Museu João Pedro Nunes

O Mais antigo em atividade no Rio Grande do Sul, um dos maiores acervos particulares da América Latina foi criado em 1901 por João Pedro Nunes, comerciante gabrielense, nascido em São Borja tendo crescido no município. Desde criança Nunes tinha o hábito de colecionar antigüidades.

João Pedro Nunes nasceu em São Borja na mesma casa que nascera mais tarde Getúlio Vargas.

É um dos poucos museus do Brasil que tem todas as peças doadas.

Devido a relações de amizade com pessoas ilustres da História como o Comandante da FEB Marechal João Batista Mascarenhas de Moraes, General Ptolomeu de Assis Brasil e Honório Lemes, recebeu doações de grande valor.

Nas palavras de seu bisneto atual responsável pelo museu, Paulo Roberto de Paulo Teixeira, "João Pedro Nunes começou o museu numa época de grandes transformações históricas, o que facilitou a aquisição de materiais históricos".

O Museu João Pedro Nunes, nome em homenagem ao seu fundador reúne 2 mil peças as quais podemos destacar fardamento usado pelo comandante da FEB Marechal João Batista Mascarenhas de Moraes, pertences pessoais e roupas que Plácido de Castro usava no dia em que sofreu o atentado, imagens sacras do século XVII, espadas e bandeiras da Revolução Farroupilha, vários documentos usados nas revoluções do Rio Grande do Sul, Farroupilha, Federalista, de 23, 30 e 32, objetos indígenas, muitos retirados de cemitérios indígenas da cidade.

João Pedro Nunes faleceu em 1968, ficando o museu nos cuidados de Isabel Nunes Paulo, posteriormente em 1978, o bisneto assumiu os cuidados para com o acervo.

Estudioso de História Paulo Teixeira participou de vários seminários e cursos de história, além de outros ligados ao próprio museu. Entre estes cabe destacar o Curso de Conservação de acervos com o especialista em conservações que trabalhou na conservação das múmias do Egito.

Atualmente colocado junto prédio do Museu Gaúcho da FEB.