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12/01/2022 Secretaria de Segurança e Cidadania
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SÃO GABRIEL DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NA ZONA RURAL

Estiagem | SÃO GABRIEL DECLARA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NA ZONA RURAL

O agravamento da estiagem sentida no Rio Grande do Sul desde outubro do ano passado motivou o município de São Gabriel a também decretar Situação de Emergência na zona rural, tanto em vista dos prejuízos econômicos na lavoura e pecuária quanto em função do desabastecimento hídrico para o consumo humano para diversas comunidades de agricultores familiares. O prefeito Rossano Gonçalves assinou o Decreto Executivo n.º 005/2022 na tarde desta quarta-feira, 12 de janeiro, em reunião com o secretário municipal de Segurança e Cidadania, Antônio Vitor Teixeira, coordenador municipal de Defesa Civil, e o coordenador Rogério de Albernais Silveira, da secretaria municipal de Desenvolvimento Rural.
Uma força-tarefa já está socorrendo as famílias do interior com água potável, com um caminhão da empresa São Gabriel Saneamento e dois caminhões da Prefeitura Municipal, com um quarto caminhão sendo contratado, a um custo de R$ 50 mil/mês.  “Estão sendo socorridas emergencialmente 65 famílias, nos assentamentos Itaguaçu, Cristo Rei e Conquista do Caiboaté, devendo chegar ao Faxinal e Cerro do Ouro nos próximos dias”, ressalta o secretário.
Segundo os dados técnicos reunidos pela Secretaria de Desenvolvimento Rural através da Emater, os prejuízos da seca em São Gabriel já ultrapassam os R$ 388 milhões. As culturas mais afetadas são o milho, com quebra de 90 a 95%, e o soja, com perdas ao redor de 30%. A pecuária leiteira e a pecuária de corte também estão afetadas pela perda da qualidade das pastagens e forrageiras.
A zona urbana não corre risco imediato de desabastecimento de água. Segundo o gerente da Conságua, engenheiro Jorge Vidal, concessionária estadual administradora das barragens do Vacacaí, a VAC-4 está trabalhando com total capacidade de abastecimento.  “Entretanto, isso não é razão para esbanjamento, por isso é importante a população se conscientizar sobre a necessidade do uso racional da água, não desperdiçando água potável na lavagem de veículos, calçadas e assim por diante”, destacou o prefeito.  A partir de agora, o decreto percorre um fluxo burocrático até sua homologação pelo Governo do Estado e reconhecimento pelo Governo Federal.

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